sábado, março 16

16.03.2003


Para memória presente (e futura), o relembrar (todos os anos) do epicentro de uma transformação transnacional, simbolicamente - Made in Azores, cujos efeitos ecoam até à actualidade (com consequências gravosas e cada vez mais imprevisíveis).

quarta-feira, junho 7

RABO DE PEIXE


gyotaku [japanese art of fish printing]   

 

 

Sobre o título em epígrafe muito se tem escrito ultimamente. Bem pensantes e mal dizentes falam da série como se fossem muito lá de casa e a reboque de Rabo de Peixe os Açores são o talk of the town, o que deixa as campanhas de promoção turística da Região verdes de inveja. Green Islands on the rocks!  Sou assinante da Netflix, declaração de interesse, mas confesso que só vi o trailer e, portanto, não venho a terreiro para falar da série, mas apenas do  falatório que se está a levantar no mainstream media sobre a ficção e a realidade açoriana. Acho muito bem, para não dizer mais, que os Açores não sejam apenas conhecidos como a terra das vacas felizes

 

Caso alguns futuros produtores televisivos estejam interessados, basta folhear com paciência a Revista do Expresso no princípio da década de 1990, se não me falha a memória, e ler a reportagem aí publicada sobre a rota transatlântica da cocaína, envolvendo transbordos feitos para Atuneiros da Galiza nos mares dos Açores. Há muitos peixes com o rabo de fora.