domingo, janeiro 11

sábado

A pacatez de um sábado como todos os outros em que me fico pela cidade e pela periferia. Desço a Ponta Delgada ao final da manhã em busca dos jornais mas estes não desceram à ilha. Depois refugio-me nas proximidades e nos pequenos e grandes afectos que fazem da ilha um lugar bom para se viver. De tarde os jornais aterram e termino o dia em casa com a imprensa do continente.

Não vou falar dos senhores Ricardo Felner e Licínio Lima que apenas reforçam a desconfiança com que olho para quase todo o jornalismo que se faz neste país. Prefiro elogiar, para quem não tenha reparado, a entrevista de Don DeLillo ao Mil Folhas.
Mas e porque não quero entrar numa aziaga revista de imprensa, deixo só este pequeno comentário: o Expresso, essa perturbadora instituição nacional, operou uma já anunciada cosmética. Entre outras mudanças, que incluem novos articulistas, a mais colorida é a adopção do salmão para dois dos seus suplementos isto numa semana em que cientistas americanos avisaram o mundo para o perigo das toxinas existentes no salmão criado em cativeiro. É assim a vida.

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