terça-feira, janeiro 11

VOX POPULI

A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória.



«...tentei escolher os piores de 2004. Porém, encontrei tanta coisa má que fiquei inibido duma acertada listagem.»
Victor Hugo Forjaz, sexta-feira 31 de Dezembro de 2004 no Açoriano Oriental.

«a legislação aplicável às autarquias é estupidamente burocratizante favorecendo que nalgumas direcções gerais estratégicas, que escapam completamente à jurisdição política consequente do Governo, se perpetue a dependência de um poder central.»
António Capucho, segunda-feira 3 de Janeiro na Capital.

«A tendência para o negativismo é tão atávica em nós quanto a glorificação para além da justa medida.»
Daniel de Sá, quarta-feira 5 de Janeiro no Correio dos Açores.

«A seis semanas das eleições é gritante a falta de substância no pensamento político de qualquer dos maiores partidos.»
João Vieira Pereira, sexta-feira 7 de Janeiro no Público

«O apagamento de uma imagem pode ser mediaticamente tão obsceno e politicamente tão grave quanto a exibição despudorada da morte e do sofrimento alheios.»
Helena Matos, Sábado 8 de Janeiro no Público

«A economia informal, onde florescem os negócios que sobrevivem à margem dos sistemas fiscal e de segurança social, representa cerca de um quarto de toda a riqueza produzida anualmente em Portugal.»
João Cândido da Silva, Sábado 8 de Janeiro no Público

«...uma pessoa que aceita um lugar no Parlamento (e não se demite no minuto seguinte) prescindiu, por força, de qualquer honestidade e do simples respeito por si própria. Foi contratada para esconder a sua opinião, apoiar o que desaprova e não fazer perguntas. Ninguém, no seu juízo, se moverá por tropa assim.»
Vasco Pulido Valente, Sábado 8 de Janeiro no Público

«Esta semana, o Parlamento foi nomeado. Três cavalheiros, Santana, Sócrates e Portas, nomearam pessoalmente cerca de 80 deputados.(...) Falta agora os restantes oito milhões de eleitores designarem os quarenta deputados que ainda se não conhecem.»
António Barreto, Domingo 9 de Janeiro no Público.

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