sábado, janeiro 9

Alguém ligou o forno convector, e pegou de cabeça antes da auto-lavagem.



Parafraseando o António Cavaco – Confrade-Mor da Confraria Gastronómica Gastrónomos dos Açores -, na caixa de comentário do Lapas, numa altura em que o restaurante A Lota mereceu uma dura crítica por parte do seu autor, a gastronomia açoriana está – finalmente – a desenvolver a massa crítica, há muito tempo desejada.

Independentemente da forma e da frequência, o que é certo e sabido é o facto de que “estas coisas” ajudam o rapaz a aprender a andar de bicicleta e a manter-se em equilíbrio sobre as suas duas rodas, apesar de, de quando em quando, acontecer uma valente estacada.

Não obstante a “dangerous liaison” entre restaurantes, comida e comensais, muitas vezes mediada por “guias” e seus críticos, é certo também que o negócio da restauração percorre, por estes dias, um trilho muito sinuoso. No entanto, para mal dos pecados dos habituais detractores, um significativo número de restaurantes nos Açores apresenta-se como uma alternativa credível, segura e compatível com a aposta feita no sector com maior potencial na nossa economia (digam o que disserem).

E, felizmente, começam a aparecer pessoas que deixaram de ansiar apenas, para passar a lutar por uma restauração capaz e por um produto gastronómico mais evoluído. Fruto das mutações sociais decorrentes da globalização, dirão outros.

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