segunda-feira, abril 11

Chamem a Polícia

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Portugal está tecnicamente falido ! Pelo menos é o que se presume do pedido de resgate num S.O.S. de aproximadamente 100 mil milhões de euros !

A Pátria, para quem ainda tem o romantismo de se importar com tal conceito, está exangue e prostituída nos mercados e feiras dos agiotas internacionais. Estamos de mão estendida e esta crise económica, financeira, e social tem a assinatura do Partido Socialista. A sua responsabilidade tem um rosto: o de Sócrates.

A depauperização de Portugal deve-se à deriva pessoal de um Nero dos tempos modernos pois José Sócrates é isso mesmo e vendo Portugal a arder, sem ter nada mais a perder, sempre que pode atiça ainda mais a incineração do que ainda resta por queimar.

Com este pedido de ajuda externa estamos apenas a contrair um empréstimo para pagarmos o buraco das nossas contas. Pagamos dívidas com a contracção de outras dívidas e alguém ainda acredita que por aí vamos sair da recessão? A isto chama-se atirar dinheiro aos problemas o que, não sendo parte da solução, só serve para dilatar a vigência do problema. A injecção de 100 mil milhões de euros para equilibrar as nossas contas, em ponto de fusão nuclear, é um indicador tenebroso e sugere que o buraco onde estamos é seguramente bem maior. Só pode ser, a avaliar por ser a estimativa de um governo que mente reiterada e compulsivamente. Como acreditar neste governo e nas suas contas quando até agora esteve em negação! Desde o primeiro momento em que esta associação de socialistas tomou o poder que assistimos a um folhetim de enganos. Quem não se recorda da falsificação das contas públicas e dos dados do défice que afinal não eram o que eram? Quem não se recorda do rigor socialista do Banco de Portugal a aferir o défice do exercício que receberam para depois derraparem nos seus próprios valores ? É esta a farsa e o enredo deste PS feito à imagem e semelhança de Sócrates. Uma comédia negra onde todos somos vítimas. Depois dos défices baralhados e da suborçamentação, era a crise que tinha passado ao largo de Portugal - (e também dos Açores) - e afinal aí estava. A seguir, foi o discurso da confiança e de que íamos sair da crise com as medidas de austeridade. PEC´s, mezinhas avulsas e um Orçamento do Estado penalizador para todos, menos para Sócrates, seriam suficientes. Afinal, não eram ! Seria necessário um PEC IV, alegadamente por imposição de Bruxelas, mas, que os Portugueses ficassem tranquilos, pois seriamos capazes de passar o cabo das tormentas sem precisar do reboque do FMI ! Nas cenas dos últimos capítulos, deu-se o dito por não dito, e já era indispensável o FMI, porém, como este era um governo em gestão, afirmaram que esse encargo seria passado adiante.

Para quem ainda não se estafou deste relato sabe agora que, afinal, o governo formalizou o pedido de ajuda externa ao dito FMI. Ainda há alguém que acredite neste nosso primeiro-ministro além da estimável e veneranda progenitora? A pergunta era, obviamente, retórica.

Na verdade, aqui chegamos pelas mãos de Sócrates e ninguém acredita que o buraco de milhões no qual nos atolamos surgiu instantaneamente com o chumbo do PEC IV. Essa é mais uma falsa declaração a juntar a tantas outras no julgamento popular, à falta de melhor, no qual se espera vir a condenar Sócrates.

Mas antes que ele fuja não chamem o FMI mas sim o FBI...chamem mas é a polícia.

JNAS na edição de hoje do Açoriano Oriental

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