domingo, junho 3

> 9/9


É sempre com enorme prazer que incluo nos meus regressos à cidade que me viu nascer e crescer, uma visita ao Centro Português de Fotografia instalado, desde 1987, no edíficio da Ex-Cadeia da Relação e Tribunal do Porto. 
Um prazer plenamente justificado pela qualidade das exposições propostas, pela beleza do espaço arquitectónico e pela satisfação de perceber a quantidade significativa de visitantes que interessada e curiosamente sempre deambulam pelo edíficio.
Será neste espaço onde a arte da fotografia é tratada e historiada como é exigido, mas nem sempre compreendido, que as nove ilhas dos Açores estarão expostos, na primeira e mais nobre das suas salas, de 16 de Junho a 23 de Setembro.
Uma oportunidade para todos os que nos próximos 3 meses visitem a Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto de ver ou rever esta exposição que resultou do encontro singular de 9 fotógrafos de referência com cada uma das 9 ilhas dos Açores. 
Na exposição, composta por uma seleção de 54 fotografias, reúnem-se perspectivas individuais da vivência sociocultural, festas, tradições e natureza das ilhas.

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> NO 9500 CICNECLUBE

3 POEMAS FÍLMICOS de Bárbara Spielmann
Bárbara Spielmann de nacionalidade francesa, nasceu na Alemanha em 1942 e reside actualmente no Feital, Beira Alta.
Escritora, Produtora Cultural e assumidamente não cinéfila "por não poder suportar a violência desta linguagem" a autora, vagueando num universo peculiar, parte para a construção de elegantes atmosferas, que num justo ritmo impresso pela montagem, fazem com que o sentido da narrativa se adquira pela via de paralelismos e repetições, numa estrutura visual voluptuosamente coreografada, onde os elementos da literatura se envolvem com os das outras artes.
COM A PRESENÇA DA AUTORA


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LUZ TEIMOSA de Luís Alves de Matos
José Fernandes de Lemos nasceu em 1926, em Lisboa. A sua atividade estende-se a áreas como a pintura, desenho, fotografia, gravura, artes gráficas e poesia.
O mundo de Fernando Lemos é um mundo ferozmente despojado de qualquer lógica externa, dizia Jorge de Sena. O seu multifacetado gesto artístico confunde-se com a própria existência onde o princípio poético está antes de tudo. E é através da luz que teima em entrar através da porta semicerrada, que se vence o medo da vida no combate travado com a morte. E assim nasce cada palavra dentro de outra palavra e cada imagem dentro de cada imagem.

7 comentários:

Anónimo disse...

fantástico

Anónimo disse...

Caro Vitor Marques
O Porto é uma cidade com uma luz muito própria(ou falta dela)é das cidades que se aprende a gostar, depois dum primeiro contacto em que os cinzentos nos fazem retrair à adesão mais entusiasta do primeiro encontro...
Julgo que o Porto tem muito a ver com Ponta delgada ou Angra, eu pelo menos encontro pontos de encontro, que mais não seja nos tons,da cidade, cada vez que a revisito gosto mais...
Os meus primeiros amigos(não açorianos) a viver nos Açores, eram do Porto e desde cedo lhes reconheci o fascínio sincero pelos Açores.
A fotografia é também uma paixão dos Açorianos e ver as nossas ilhas, num espaço como o da Ex cadeia da relação do Porto, é não só um acontecimento como um elixir para a alma de Portugueses e Açorianos depois deste desencanto do governo PSD/CDS.
Bom Post, Parabéns.
Açor

Anónimo disse...

A ausência de luz (salve seja) é uma luz muito própria.

lol

Anónimo disse...

O Porto é uma cidade com uma falta de luz muito própria. lol

Que me perdoem os leitores e notabilis autores mas vim aqui para me rir um bocadin.

Anónimo disse...

a langage cinéfila é muto violenta, é de um volencia brutal. a inscriçan do ser na contundencia da verdade cruel é algo absolutamente visceral, transpondo o imaginaire, violande a regra da harmonie...

é muite muite biolente...

esta sinhora spielmann deve ser uma sismada bruuutaall

Anónimo disse...

Caro anónimo
Rir-se de si próprio é uma virtude não ao alcance de todos, quero felicita-lo por isso...
Açor

Anónimo disse...

eu rio-me sempre de mim próprio quando estou numa cidade com uma falta de luz muito própria.