quinta-feira, agosto 9

Arte e Engenho


Explode como um átomo, abre-se como uma flor e tem o cunho primevo do big bang e da flora original. Esta Atomic Magnolia, brinda-me o olhar todas as manhãs dos últimos dias na rotina casa-trabalho. Hoje decidi parar e olhá-la de perto.
O criador tendia elásticos e tem o olhar meigo (claro que é importante o seu olhar, porque não haveria de ser?). Nas linhas que fez nascer assim, centrífugas, ele vê a explosão do átomo primordial e o desabrochar da magnólia – “é entre as flores uma das espécies mais primitivas”. Desenha com elásticos linhas que irradiam de um centro – “é como os Açores, um ponto de contacto de onde partem muitas direções”.

É assim que o olhar do Bruno Jamaica vê a sua Atomic Magnolia. Eu concordo e acrescento – que bonito está, por estes dias, o jardim Antero de Quental.

Mil e quinhentos metros de elástico compõem a magnólia atómica. Numeral idêntico ao dos quilómetros que se fazem entre Ponta Delgada e o Porto, onde o Bruno Jamaica compra os ditos elásticos. O artista captou esse detalhe de informação nos monitores a bordo da Sata ao voar para cá. Não disse que o olhar do Bruno era importante? Olhos que também captam detalhes tendem a ser hábeis na hora de retratar o essencial.

3 comentários:

Anónimo disse...

france24 (tv)

programa: reporters
hoje: 23:10 hrs

Anónimo disse...


Aqueles elásticos são arte- arte!

Parabens ao seu autor!

Como a história do rei que ía "vestido" da mais linda seda- quem não a via era ignorante!

Anónimo disse...

Obrigado pela partilha e "apoio" a este género de intervenções.

Org W&T!